sábado, 27 de agosto de 2011

Discutindo o futuro do país

Hoje fui em uma nova reunião do PSDB em Ribeirão Preto. Com alguns caciques do partido (locais e estaduais), alguns quase caciques e um sem número "zé ninguém" como eu.
Foi um tanto quando esclarecedor e promovedor de esperança.
Alguns discursos me surpreenderam:
Silvana Resende pela maneira contumaz com que ela se posiciona e pela postura guerreira.
Duarte Nogueira por um certo abandono do discurso "rebuscado" (ou no popular, o "xalalá") e ter feito um discurso com maior conteúdo, mais objetivo. Bem (BEM) melhor que o último que ouví. O nome dele está sendo cogitado e apoiado por Alckmin, Gasparini e (segundo o discurso) pelo diretório regional. Fiquei em dúvidas se ele quer sair candidato a prefeito de Ribeirão Preto. Enfim, decisão pessoal dele.
E principalmente fiquei impressionado pelo discurso do Pedro Tobias (deputado e presidente do diretório estadual de SP do PSDB). Me parece que apesar de ser um cidadão "importado" de outro país, ele fica mais indignado com nossa política "suja e corrupta" do que a maioria dos brasileiros. Estranho e um tanto entristecedor (para mim como brasileiro). Além de que me parece que ele definitivamente quer fazer um movimento de incorporação das bases dentro do partido, dando-lhes ao mesmo tempo poder e responsabilidade. Um plano audacioso, eu diria. Porque como disse um sábio homem, chamado Celso Charuri (ginecologista, como o Pedro):
"Não se engane! O homem quer o poder...".
Então, tirar poder de quem tem e dar a quem não tem, é uma tarefa das mais arduas e dificeis que qualquer ser humano possa enfrentar. Desejo a ele muita sorte nesta empreitada, pois ela poderá vir a ser vital ao bom funcionamento do partido nas próximas eleições.
Mas porque estou contando tudo isto? Porque em todas aquelas pessoas hoje presentes, eu ví nos olhos delas, nos seus atos e no seus discursos, pessoas engajadas com um Brasil melhor.
Um Brasil em que a corrupção seja punida, em que o povo não seja lesado sem que hajam consequencias, no qual a população possa fiscalizar seus governantes e ser atendido por eles.
Mas como toda família, todo mundo sabe o que é melhor para a "pequena criança", para a "seleção brasileira", todos criticam, todos palpitam, todos querem o melhor!! Mas mesmo que todos queiram o melhor, cada um acredita que sua maneira é a mais eficaz, a mais eficiente e a "única que dá certo".
E isto não funciona! Pais e Mães irão discutir como educar os filhos até o fim dos tempos, porque mesmo que ambos amem seus filhos igualmente, jamais irão concordar com tudo o que o outro faz.
Assim é um partido.
Hoje eu percebí que mais que criticar, é preciso participar. Mas também é preciso que haja a oportunidade de participar. Hoje infelizmente não foi das melhores oportunidades, mas podemos (e devemos) ter outras!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Caiu mais um ministro

Não pretendo aqui fazer analise política do Governo Lula-Dilma, mas convenhamos: um governo que teve 3 ministros afastados por suspeita de corrupção, um quarto ministro seguindo o mesmo caminho (Turismo) e um ministro que publicamente admitiu que votou "na oposição"... Tem algo de podre no reino da Dinamarca né?
E eu acho que esta podridão atende pela alcunha de corrupção.
E fico aqui me perguntando, cadê o nosso Anna Hazare??
Não tem nenhum político ou figura importante que queira fazer campanha contra a corrupção?
porque será????????????

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Afinal de contas, porque se filiar a um partido?

Ano passado me filiei ao PSDB. Sempre acreditei no partido, tenho como ídolos políticos Fernando Henrique Cardoso, Mario Covas e André Franco Montoro. Então me pareceu o caminho natural.
Caramba, como eu sou inocente!!!
Bem, filiei-me ao PSDB em Novembro de 2010 (dia 18 se não me engano).
Depois de quase 8 meses, fui fazer uma "contabilidade":
1 e-mail para a confraternização de 2010
3 e-mails de notas de falecimento
2 e-mails sobre a eleição das novas coordenadorias
2 e-mails meus cobrando uma agenda de reuniões do partido para com a "base".

Bem, diante dos números, "rebelei-me" e mandei uma nota perguntando mais uma vez.
Desta vez recebí resposta e marquei uma reunião com o Presidente do diretório municipal: Américo Sakamoto.
O papo foi legal e ele me disse pra ir na tal eleição da nova coordenadoria no último dia 13/8.
Pois bem, eu fui. Animado que estava para ver como se faz política na prática.

Caramba, como eu sou inocente!!!
Alguns "caciques" do partido deram uma "passadinha". Alguns ficaram. Na hora da votação, o tal do "Boi" (ex-prefeito de Cravinhos, atual coordenador regional segundo me disseram) leu o edital de convocação e suspendeu a reunião, segundo ele para que houvesse um "consenso".
Haviam 39 candidatos para 17 vagas.
Fizeram-se algumas rodinhas de pessoas, umas conversando com as outras e neste momento, deix por encerrada a minha participação como "observador" (observador porque eu não tenho direito a voto nesta tal eleição dos coordenadores).
O que ficou disto tudo?
uma frase:
Caramba, como eu sou inocente!!!

em tempo: sou brazuca! não desisto nunca!

sábado, 6 de agosto de 2011

Economia e Política

Mas final de contas, porque o que o problema da economia americana tem haver comigo?
Tem muito. Veja meu vídeo primeiro e depois veja mais estas consideraçoes:
http://www.youtube.com/watch?v=fa69TPfWbsg&feature=youtube_gdata

Temos hoje um governo que gasta muito. Mas o que é "gastar muito"? Gastar é quando você coloca dinheiro a "fundo perdido". Quer um exemplo: comer fora. Comer fora é bom, mas é caro e pesa no bolso. Em tempos "bicudos" o ideal é fazer algo em casa mesmo.
Mas o que o governo precisa fazer? Investir. E qual a diferença? Investir é colocar dinheiro em algo que pode lhe render mais dinheiro depois. Exemplo: faculdade. É caro, mas fazer uma faculdade te habilita a concorrer a vagas melhores e consequentemente receber mais.
Então vamos mostrar as diferenças no governo:
Estamos gastando uma "baba" de dinheiro para reformar estádios, mas ninguém gastou um tostão para melhorar aeroportos, estradas, metrô, faixas exclusivas de ônibus, etc. Mas estádio vai trazer riqueza para o país? Só se os gringos vierem toda semana ver o brasileirão (o que duvido muito). Mas reformar estradas reduz mortes, reduz perda de combustível dos caminhões, aumenta a velocidade deles e tudo isto faz os nossos produtos serem mais baratos lá fora.
Estamos montando estradas que ligam nada a lugar nenhum (aquele estrada da amazonia para o Perú não liga sequer um polo industrial ou produtor do país ao Oceano Pacífico) mas não estamos brigando para rever os valores de pedágios que temos hoje nas estradas brasileiras (abusivos).
Ou seja, o nosso governo gasta muito e investe pouco.
Mas o que fazer?
Bem, primeiro pense melhor em quem votar. Pense nele como sendo o dono do banco onde você vai colocar seu dinheiro. Pense que ele vai cuidar da sua poupança, do seu carro, dos seus filhos. Se ainda assim você confiar nele, vote. Se estiver na dúvida... escolha outro!
E sempre, sempre, sempre, sempre cobre os políticos. Não deixe eles pensarem que podem sair impunes, senão...

terça-feira, 12 de julho de 2011

O "peso" do Estado - continuação

Estes ultimos dias eu resolví olhar com outros olhos algumas notícias recentes que envolvem o nosso Estado.
Primeiro fiquei incomodado com o BNDES querendo bancar a fusão do Carrefour com o Pão de Açúcar. Lamentável que o BNDES esteja sendo usado para financiar a juros baixos empresas que tem total condição de recorrer ao mercado financeiro para tal fim. BNDES quer dizer Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Porque desenvolver o que já está "desenvolvido"? Ou alguém considera que o Pão de Açúcar é alguma empresinha de fundo de quintal que precisa de salvamento porque ainda não está completamente desenvolvida?
Porque o dinheiro de "todos" tem que beneficiar tão poucos?
Afinal, o dinheiro do BNDES vem dos impostos que todos nós pagamos. Eu como sócio do BNDES digo que não. O Pão de Açúcar que se vire. O Diniz que venda aqueles helicopteros super caros e os carros de luxo dele e banque a tal junção. Fácil de fazer negócio quando o risco quem corre são os outros. Que siga o exemplo dos 3 mosqueteiros (os donos da AmBev, Marcel Telles, Beto Sicupira e Jorge Paulo Lemann), que tem ética e não usam dinheiro público para enriquecer.
Outra notícia chocante foi de que ninguém, nenhuma empresa brasileira topou fazer o tal trem bala. Ao menos não sem que o Estado (eu e você, bobão!!) "empreste" mais dinheiro ou aceite condições melhores para que estas empresas não corram risco. Mas peraí. Acho que somos um país capitalista, no qual o risco do capital está implícito no desenho da sociedade. Então estamos virando uma sociedade socialista onde temos alguns "porcos mais iguais que outros"? Um capitalismo que socializa os prejuízos e privatiza os lucros?
Precisamos acabar com os tais "porcos mais iguais"!!

Para quem não sabe o porque da frase, no livro "A revolução dos bichos" de George Orwell, há uma revolução na fazenda e os bichos assumem o controle. Para variar, os porcos assumem o comando da fazenda e começam a se outorgar alguns "benefícios". Até que eles são questionados: porque de vossas regalias? afinal, não somos todos iguais? Resposta: somos, mas alguns de nós são mais iguais que outros.

Então, acho que ando me sentindo meio "burro" neste universo de "porcos". Precisamos mudar isto.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O "peso" do Estado

Saiu uma reportagem na revista Época este último domingo sobre o "peso" do Estado Brasileiro.
Apesar de se tratar de um levantamento apenas sobre empresas relacionadas com o governo federal, trata-se de um bom paradigma sobre o tamanho do nosso Estado.
675 empresas administradas direta, indiretamente ou apenas com participação acionária (sem direito a "condução").
São números que impressionam. E pessoalmente eu até acho o governo precisa estar em algumas áreas como financeiras (fomentar financiamento produtivo e imobiliário), extrativismo (Petrobras e Vale), agrícolas (Embrapa) e algumas outras.
Mas fico pensando que nos quesitos básicos exigidos por uma povo a seus governantes, o Estado tem sido deficiente (pra não dizer falho e decrépito): educação, segurança e saúde.
A Globo (de forma isenta ou não, não me cabe discutir aqui este mérito) tem através de seu jornalismo destacado as falhas grosseiras dos ultimos governos:
- em educação, mostrou universidades caindo aos pedaços e com ensino deficiente;
- em saúde, mostrou hospitais que viraram elefantes brancos e uma situação cada dia mais alarmante da saúde Estatal;
- em segurança, deixou claro que não temos nenhuma. Nossas fronteiras são inexistentes (exceto para os "homens de bem"), o tráfico já avança sobre pequenas cidades do interior de forma consistente e "tecnicalidades" fazem com que nosso país vire refúgio de terroristas e onde banqueiros sabidamente corruptos possam viver em liberdade. E ainda são premiados pelo Estado com indenizações bilionárias após terem quebrado bancos.

Fico aquí pensando o porque de o Estado estar em tantas empresas quando não tem dinheiro e nem disposição de gerir o que precisa. Acho que é "procrastinação Estatal", ou seja, faço que gosto e não faço o que preciso.
Então, convoco todos a um novo slogan: "diga não a procrastinação Estatal!"

O que acham?

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

voltando para a política

Hoje eu ví uma notícia atrasada que demonstra o atraso que vive este nosso país em termos de política.
http://noticias.uol.com.br/politica/2011/02/01/tiririca-apos-a-posse-acho-que-vou-me-dar-bem.jhtm
A declaração do Deputado com 1,3 milhões de votos: "Acho que vou me dar bem.".
Ainda que a frase possa ser interpretada por inúmeros pontos de vista, não há como negar que a frase é no mínimo uma afronta.
Senhor Tiririca, com todo o respeito que lhe devo no caráter de deputado federal, eu (povo) não lhe pago para se dar bem. Eu lhe pago para que o senhor legisle e defenda os interesses de nós (povo) que o elegemos perante o congresso.
O senhor diz que pretende aprender com os "veteranos". NÃO FAÇA ISTO!!
Estes "veteranos" como o senhor os chama, são justamente as pessoas que estamos há anos tentando tirar do congresso e que nem o ficha limpa conseguiu.
Mas caso o senhor queira mesmo se "dar bem", faça um grande favor a nação: não esqueça que até bem pouco tempo atrás o senhor trabalhava (e muito) para ganhar a vida.
Lembre-se de quantos ainda o fazem e pense neles ao votar estas leis, medidas provisórias (provisórias??), projetos de lei e por aí afora.
Se fizer isto e se lembrar destas regras básicas, tenho certeza que todos nós vamos nos dar bem.
Senão, o senhor pode fazer como tantos outros parlamentares deste nosso Brasil varonil e ...
se dar bem sozinho.

Defesa do consumidor

Agora quero abordar o tópico defesa do consumidor.
Eu queria entender porque as empresas ainda não sabem lidar com o consumidor.
Leia a reportagem do link

Eu mesmo já passei por uma situação similar quando a Vivo ainda era chamada de Telesp Celular. Eu tinha um Nokia que nunca funcionava digital para ligar. Só ligava via analógico. E simplesmente não recebia ligações. Mas atenção: apenas no meu trabalho! Em casa era normal.
Reclamei inúmeras vezes pelo call center até que me enfesei e fui na loja do conjunto nacional (na paulista). Falei pra moça: se vocês não arrumarem este celular hoje, cancelo minha conta. Sabe a resposta? "Para cancelar o senhor sobe na sobreloja e pega o telefone amarelo que o senhor cai na central para cancelamentos.".
Resultado? não sou mais cliente da Vivo (infelizmente a empresa é) e para todos os amigos que sequer comentam que estão com problemas de celular, já logo passo minha experiencia.
Outra foi com a Claro. Cancelei minha conta porque iria mudar de cidade. 
Até antes de solicitar o cancelamento, transferí os meus créditos para o celular do meu enteado sem problemas. Após solicitar o cancelamento e após ter a confirmação de que meu celular iria funcionar por mais uma semana normalmente, subitamente eu não conseguia mais transferir os créditos para o celular do meu enteado. Ou seja, a Claro "morreu" com mais de R$ 60,00 em créditos que eu tinha.

Por estas e outras que hoje sou TIM e caso eu tenha outra experiência desagradável, vou pra OI e vou trocando.

Eu sou o consumidor, ou seja, aquele que consome. Se eu não consumir, as empresas vão eventualmente falir por falta de clientes.
Eu sempre fui cliente da Eletrolux (desde quando era Prosdócimo). Eram excelentes. Tive uma duplex 440 litros comprada no Mappim (pois é) que durou mais de 15 anos.
Aí que fiz? comprei outra... Durou pouco mais de 1 ano. Acabou a garantia, a geladeira começou a vazar gás, parou de gelar. Gastei 150 paus de gás... mesmo problema dois meses depois. Análise do técnico: a geladeira que eu tinha da Eletrolux tinha uns canos de ferro que enferrujam e que começam a vazar. E como ficou vazando gás e forçou, o motor foi pro saco. resumo? mais ou menos uns 600 ou 700 paus para consertar e ficar "boa" (com pouco mais de um ano de uso, trocar motor???)
Resultado? Comprei um Brastemp e to feliz da vida. E a menos que eu tenha uma experiência como o do cara da reportagem, serei Brastemp até morrer!

Por estas e outras que digo: não deixa barato não!!

ps: Eu publiquei um site chamado "eu odeio a telesp celular" e contei minha versão da história. Sabe o que fizeram? uns 2 anos depois recebí uma ligação de uma advogada dizendo que eu seria processado se não tirasse o site do ar. Como eu não tinha provas materiais (ainda não tinha o papo de o call center ter que gravar a conversa como é hoje), decidí tirar o site do ar. AHHHH se fosse hoje...