quarta-feira, 15 de junho de 2011

O "peso" do Estado

Saiu uma reportagem na revista Época este último domingo sobre o "peso" do Estado Brasileiro.
Apesar de se tratar de um levantamento apenas sobre empresas relacionadas com o governo federal, trata-se de um bom paradigma sobre o tamanho do nosso Estado.
675 empresas administradas direta, indiretamente ou apenas com participação acionária (sem direito a "condução").
São números que impressionam. E pessoalmente eu até acho o governo precisa estar em algumas áreas como financeiras (fomentar financiamento produtivo e imobiliário), extrativismo (Petrobras e Vale), agrícolas (Embrapa) e algumas outras.
Mas fico pensando que nos quesitos básicos exigidos por uma povo a seus governantes, o Estado tem sido deficiente (pra não dizer falho e decrépito): educação, segurança e saúde.
A Globo (de forma isenta ou não, não me cabe discutir aqui este mérito) tem através de seu jornalismo destacado as falhas grosseiras dos ultimos governos:
- em educação, mostrou universidades caindo aos pedaços e com ensino deficiente;
- em saúde, mostrou hospitais que viraram elefantes brancos e uma situação cada dia mais alarmante da saúde Estatal;
- em segurança, deixou claro que não temos nenhuma. Nossas fronteiras são inexistentes (exceto para os "homens de bem"), o tráfico já avança sobre pequenas cidades do interior de forma consistente e "tecnicalidades" fazem com que nosso país vire refúgio de terroristas e onde banqueiros sabidamente corruptos possam viver em liberdade. E ainda são premiados pelo Estado com indenizações bilionárias após terem quebrado bancos.

Fico aquí pensando o porque de o Estado estar em tantas empresas quando não tem dinheiro e nem disposição de gerir o que precisa. Acho que é "procrastinação Estatal", ou seja, faço que gosto e não faço o que preciso.
Então, convoco todos a um novo slogan: "diga não a procrastinação Estatal!"

O que acham?

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